Conheça os autores da coleção MATHEMATIKÓS, que são como você, dispostos a aprender sempre.

Prof. Paulo Sérgio Bedaque Sanches

p_bedaque-24COlá mathematikós que nos visita, seja bem-vindo e aproveite tudo aquilo que disponibilizamos para você. Diante dos meus três colegas, talvez eu seja o autor mais veterano, já que há mais de 20 anos escrevo a coleção Ciências – Entendendo a natureza da editora Saraiva, junto com meus amigos, os professores de biologia César e Sezar. Nasci em uma cidade do interior de S. Paulo, chamada Birigui, em 1953 e pergunto a você: qual o maior número primo que é menor que a minha idade? No ano que vem a resposta será a mesma?

Depois de terminar o Ensino Médio em uma escola pública de S. Bernardo do Campo, fui fazer o curso de física na USP (Universidade de S. Paulo) onde me formei físico e professor de física. A astronomia sempre me atraiu muito e por muito anos fui um astrônomo amador, observando em especial os eclipses totais do Sol, esse fenômeno natural imperdível para todos os olhares. Vibrei muito com todos os quatro que pude assistir. Como minha vocação sempre foi ser professor, segui meus estudos em educação, tendo feito Mestrado em Educação em uma universidade espanhola, em Madri. Outra área que sempre me atraiu muito foi a poesia e adoro os versos de Fernando Pessoa. Vejam esse: “o que me dói não é o que há no coração, mas essas coisas lindas que nunca existirão“. Maravilhoso, não é? Se você gostou, encontre outros versos do poeta visitando a minha página pessoal. Bom, já falei demais, passo agora a palavra para os meus colegas Arnaud, Rangel e Ribeiro. Abraços.

Prof. Fausto Arnaud Sampaio

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Salam é uma palavra árabe, parte de uma saudação e é um acolhimento de paz. Portanto, sinta-se também entre nós.

Nasci em São Paulo e adotei Campinas como o lugar onde construí minha vida e meus laços familiares, assim que ingressei em Matemática na Unicamp, em 1988. Depois, fiz especialização em Educação Matemática pela mesma universidade e desde então, as pesquisas pessoais e a sala de aula passaram a ser minhas principais formas de atualização e aprimoramentos profissionais.

Lecionei em diversas escolas públicas e particulares de Campinas e região e,  da inquietação por ensinar melhor, enveredei no universo dos livros didáticos há quase dez anos, colaborando na produção de materiais e outras atividades a ela relacionada.

Em 1999 recebi o Prêmio Victor Civita, Professor Nota Dez, da Fundação Victor Civita, na categoria Matemática – Ensino Fundamental, e a partir daí, assinei uma coluna semanal de divulgação matemática no Jornal Correio Popular de Campinas por 4 anos. Desses artigos nasceram 2 livros: “Matemágica: História, Aplicações e Jogos Matemáticos, volumes I e II (Editora Papirus – Campinas).

Trabalhei por um breve período como editor de textos de Matemática e atualmente continuo lecionando e realizando trabalhos de colaboração para editoras de livros didáticos.

Entretanto, como qualquer outro pai, tenho em meus filhos meu maior patrimônio, Filipe, de 15 anos e Mariana Yeva, de 1 ano de idade.

Adoro futebol, assistir a documentários e a espetáculos de dança, uma conseqüência, provavelmente, de viver em uma família de artistas apaixonados por ela.

Tenho a dedicação e o esforço como valores que me orientam e amparam os trabalhos que quero realizar. Conta-se que o grande dançarino norte americano, Fred Astaire, questionado por uma jornalista, após uma de suas maravilhosas performances, sobre como era fácil o modo como ele se movimentava e executava sua dança, recebeu a seguinte resposta:

“Não é fácil não: difícil é fazer parecer fácil”.

Um grande abraço a todos. Deixo vocês com o professor Ribeiro, de quem fui aluno e com quem aprendi a apreciar a Matemática e fazer dela uma escolha de vida.

Prof. Cristiano Martins Rangel

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Olá mathemátikos. Desde bem pequeno, ainda em Campinas – SP, onde nasci em 1967, a curiosidade já era minha companheira: desmontava brinquedos, construía outros, perguntava sobre tudo e lia muito, principalmente sobre ciências. Dos 6 aos 11 anos, em função do trabalho de meu pai, perambulei por São José do Rio preto – SP (3 anos), Florianópolis – SC (1 ano), Niterói – RJ (1 ano) e Rio de Janeiro – RJ ( 1 ano). Nessa primeira etapa tive o privilégio de estudar em escolas que muito me incentivaram, mas minha maior alegria foram meus pais, que não mediam esforços para me apresentar um mundo repleto de possibilidades. Apaixonei-me pela musica e pela Matemática, mesmo sem saber que as 88 teclas do piano que ganhara de minha mãe apresentavam uma estreita relação com essa ciência que me encantava. De volta a minha terra natal, terminei o ensino básico numa escola que marcou minha vida e comecei o curso de Estatística, na Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. No 3º ano, ingressei no curso de Engenharia Mecânica e minha vocação de “monta, desmonta e re-monta” estava se realizando. Numa visita casual ao instituto de Matemática, conheci o curso de Matemática Aplicada e Computacional: foi amor à primeira vista. Graduei-me e fui trabalhar na indústria, o que durou pouco. Sempre gostei muito de “gente”, do contato com pessoas e então, optei por dar aulas de Matemática e nunca mais parei. Licenciei-me em Matemática e em 2006, ingressei no curso de pós-graduação em História da Matemática, no Centro de Extensão Universitária – CEU, em São Paulo. Apaixonante!

Hoje sou casado com uma matemática espetacular – minha inspiração – graduada em 3 modalidades (Licenciatura em Matemática, Matemática Pura e Matemática Aplicada) pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP e tenho uma filha de 16 anos que acha “meio chatas” nossas conversas nos almoços de domingo.

Em tudo que olho, vejo um pouco de Matemática. É tanto que não consigo imaginar minha vida sem ela. Como diz Renato Russo:

“Parece um teorema sem ter demonstração
E parece que sempre termina
Mas não tem fim.”

Fiz muitos amigos ao longo dessa jornada, aprendi muito mais que ensinei e agora tenho a honra de participar de um grupo que coloca toda sua paixão e experiência em uma obra feita com tanto carinho e dedicação. Uma benção, uma realização!

Prof. Flavio Evaristo Ribeiro

100701_f_ribeiro-03 1BCaros mathematikós, fui “mordido” pelo vírus da Matemática quando via meu pai fazer contas de adição, com números maiores que 1 000, da esquerda para a direita, e com muita desenvoltura. Ele era comerciante em Iguape, pequena e linda cidade do litoral paulista. Aquilo me instigava visto que eu aprendia na escola a fazer essas contas da direita para esquerda. Fui, definitivamente, contaminado pelas aulas maravilhosas do prof. Custódio, na escola pública chamada Instituto de Educação Anhanguera, na cidade de São Paulo. Daí em diante, fiz Matemática na PUC – SP, pós-graduação na PUC – SP e na USP – SP, especialização na Unicamp – SP, MBA na ESAM –SP, Pedagogia e Administração Escolar – Amparo – SP e não parei mais de estudar. Delicio-me com os problemas matemáticos e suas variadas resoluções. Alegro-me em conseguir ver as coerências e a exatidão de encaminhamentos. Divirto-me com os desafios e os encaro com seriedade. Sou feliz em poder passar as minhas experiências há 40 anos aos meus alunos. Aprendo e compartilho com eles momentos de muita satisfação. E faço das palavras de Clarice Lispector, as minhas palavras: “Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.” E, hoje, ainda tento compreender a amplitude de aplicação da Matemática, reconhecendo, cada vez mais, que, na tentativa de vê-la e amá-la, vou descobrindo o verdadeiro significado da vida.